Crônica rápida. A Primeira Guerra Mundial e o cinema




     Há dois filmes clássicos que mostram a Primeira Guerra Mundial, Glória Feita de Sangue, Stanley Kubrick, 1957, e A Grande Guerra, Mario Monicelli, 1959. O primeiro fala de aspectos morais de um oficial levado à Corte Marcial por covardia. O italiano, pela natureza de seu diretor, é tragicômico. Ambos em preto e branco. Todos mostram a crueza da mais sangrenta guerra da história moderna. Mas Nada de Novo no Front, devido a tecnologia atual, é muito mais cenicamente impactante, embora seja inferior como cinema. E nunca vi um filme alemão que mostre a guerra pelo lado sombrio da perda inútil de jovens vidas, um tabu na sociedade alemã. Nada de Novo no Front quebra o tabu. Não tem a classe dos antigos, mas o sangue, a lama negra, a fumaça e a violência em HD incomodam mais.

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