Cem anos de Lalau.

     Cem anos de Lalau (Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 1923 — Rio de Janeiro, 30 de setembro de 1968) Quando eu comecei a ler suas crônicas ele já havia morrido, mas aqui este filho da dona Ercília ficou fã do humor dele, dos personagens, como o canalha primo Altamirando, tia Zulmira, a sábia macróbia da Boca do Mato, o desatento primo Rosamundo das Mercês, e ele acabou forte referência e modelo. Apesar de paulista, meu humor, quando transparece, está sempre escorado no "carioquismo" que ele deixou. Hoje em dia alguns pontos de seu espírito criativo estão um pouco fora de padrão. Machista, homofóbico, racista, etc. Para mim ele ainda é completo, o mundo é que ficou mais chato, mais cocoroca. E ele foi um artista de seu tempo. Mas outras coisas, como a irreverência corajosa contra o poder ditatorial, ainda ditam os valores de um bom escriba. Sérgio Rangel Porto, o Stanislaw Ponte Preta, o cronista que o Rio, o Brasil e eu não esquecemos.

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