Fico imaginando se há a cena clássica. O preso que liga pra casa:
- Mãe, tô em cana.
- O quê, meu filho? Que qui houve? Meu Deus do Céu. Eu sempre te avisei sobre as companhias. Que qui você fez, meu filho? Assalto? Drogas?
- Não. É política. Caguei na mesa do STF e fiz bigode e cavanhaque com caneta em um quadro do Portinari. Chama aquele primo do meu amigo Valtinho que é advogado prá nós. O Valtinho também está aqui. E me trás um maço de Palermo, um chinelo e um sabonete.
- Aih, meu filho!



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