Uma criação baseada no caso Seu Jorge (com adendo)

     O cantor Seu Jorge quis registrar o filho com o nome "Samba". O cartório agiu de acordo com a lei brasileira e proibiu. Seu Jorge vai discutir a questão judicialmente. Eu acho que por bom senso tem nome melhor para por em filho. Pior coisa que existe é pai que inventa na hora de dar nome a filho. A lei protege.

    Mas vamos brincar. Eu, chegando no cartório. O escrevente: 

    - Bom dia. Pode sentar-se. Como vai chamar a criança? 

    - Nelson Cavaquinho Benevides Mantovanelli. O Benevides é da mãe. 

    - Nelson Cavaquinho não pode. Vai expor a criança ao ridículo. Tem que tirar o Cavaquinho. 

   - Mas o Cavaquinho que é bonito. Se tirar e deixar só Nelson perde o sentido. 

   - Cavaquinho não pode. 

  - Tá bom. Põe Jacob, então. 

   - Jacob Mantovanelli? 

   - Não, Jacob do Bandolim Benevides Mantovanelli.

   No fim ficou só João mesmo.

      

    Adendo: a oficial do cartório acabou cedendo a pressões e registrou a criança como Samba. Abre um precedente. Bolero, Mambo, Salsa, Cha Cha Cha, Funk, etc.